Falando sobre scripts II – Administrando o SAMBA.

O SAMBA é por definição: “O pacote padrão de interoperabilidade do Windows para Linux e Unix.” (é o que a própria página do projeto diz em www.samba.org). Sempre que necessitarmos de compartilhamento de recursos (arquivos ou impressoras), ou ainda gerenciamento e controle de acessos de usuários em um determinado domínio com uma solução Opensource, lembraremos do SAMBA quer por sua facilidade de instalação e configuração (praticamente se faz editando um arquivo), quer por poder ser baixado sem nenhum custo adicional além de uma boa e estável conexão. Material sobre como instalá-lo e configurá-lo não faltam por toda a web, e no futuro talvez nós mesmos venhamos a escrever sobre isso. Este script escrito sobre o bash do Linux e específico para distros baseadas em Debian, como exemplo Linux Mint e Ubuntu, se dedicará apenas a verificação do status do serviço e sua reinicialização, claro que no objetivo de melhoria contínua estaremos publicando suas modificações, tanto aqui quanto no github. Vejamos o corpo do script:

#!/bin/bash
#administration for samba smbd and nmbd services
#author: Fernando "Eagle" De Sousa
#site: fernandodesousa.wordpress.com
#created: 22/03/2019
#last modification: 08/04/2019
#Knowledge base: http://www.devin.com.br/shell_script/
#Repo: https://github.com/Fernando-Eagle/shell_scripts

#Color variables
vermelho="\033[1;31m"
azul="\033[1;34m"
amarelo="\033[1;33m"
verdeclaro="\033[1;32m"
fundoazul="\033[44;1;37m"
fundovermelho="\033[41;1;37m"
fundopurple="\033[45;1;37m"
NORMAL="\033[m"

## Função que define a o menu principal
Principal() {
  clear
  echo -e "${amarelo}Este Script verifica e reinicializar todos os serviços do SAMBA${NORMAL}"
  echo -e "${amarelo}--------------------------------------------------------${NORMAL}"
  echo -e "${fundoazul}Opções:${NORMAL}"
  echo
  echo "1. Verificar o status dos serviços"
  echo "2. Reinicializar os serviços"
  echo "3. Sair"
  echo
  echo -n -e "${fundoazul}Qual a opção desejada? ${NORMAL}"
  read opcao
  case $opcao in
    1) Verificar ;;
    2) Reinicializar ;;
    3) clear; exit ;;
    *) echo -e "${fundovermelho}Opção desconhecida.${NORMAL}"; sleep 2 ; Principal ;;
  esac
}

## Função para executar a verificação de status do serviço
Verificar() {
  clear
    echo -e "${fundopurple}Verificando os serviços do SAMBA agora...${NORMAL}"
    sudo systemctl status nmbd.service && sudo systemctl status smbd.service
    echo -n -e "${amarelo}Deseja retornar ao Menu Principal (S/n)${NORMAL}"
    read voltar
    if [ $voltar = "S" ]; then
      Principal

    elif [ $voltar = "n" ]; then
      clear; exit

    else [ $voltar != "S" ] && [ $voltar != "n" ];
      echo -e "${fundovermelho}Selecione apenas 'S' ou 'n'${NORMAL}"; sleep 2 ;
      Verificar

    fi

}

## Função para reinicializar os serviços do SAMBA
Reinicializar() {
  clear
  sudo systemctl restart nmbd.service && sudo systemctl restart smbd.service
  echo -e "${amarelo}Reinicializando os serviços do SAMBA agora...${NORMAL}"
  sleep 3
  clear
  Principal
}

Principal

Este e outros scripts podem ser encontrados em meu github https://github.com/Fernando-Eagle/shell_scripts . Então divirtan-se. See You later.

Falando sobre scripts – Instalação do Java 8 via PPA

Recentemente eu rebloguei aqui excelente artigo do Adail Junior do “Caverna de TI” que pode ser lido nesse link, sobre como efetuar backup de banco de dados MySQL ou MariaDB, como tenho a necessidade crescente de utilização de scripts o tema tem me chamado a experimentar essa linguagem de programação e automação de tarefas.

Dito isso e chegando a época de efetuar a declaração de Imposto de Renda Pessoa Física, muitas pessoas como eu utilizam Linux baseado no Debian ou forks do Ubuntu, eu uso Linux Mint conforme escrevi no post “A Adoção e Migração para o Linux Mint – Parte I” e portanto após uma mal sucedida reinstalação de sistema operacional me levaram a recomeçar do zero.

Dentre diversos manuais que encontrei na web para a instalação do Java 8 (recomendado pela RFB) achei o do Josué Zanuni Pinheiro Filho (veja o link), e como parte dessa nova experiência resolvi escrever um script para automatizar a instalação, conforme passo a demonstrar abaixo:

#!/bin/bash
#Instala o Java 8 com base no ppa do webjavateam
#Fernando "Eagle" De Sousa
#fernandodesousa.wordpress.com
#09/03/2019 - Última atualização 09/03/2019
#Fonte: https://www.vivaolinux.com.br/dica/Instalar-Java-8-no-Ubuntu

#Variáveis de cores
vermelho="\033[1;31m"
azul="\033[1;34m"
amarelo="\033[1;33m"
verdeclaro="\033[1;32m"
fundoazul="\033[44;1;37m"
fundovermelho="\033[41;1;37m"
NORMAL="\033[m"

echo -e "${fundoazul}Abrindo o terminal e informando o repositório:${NORMAL}"
sudo add-apt-repository ppa:webupd8team/java

echo -e "${amarelo}Agora vamos atualizar a base de dados:${NORMAL}"
sudo apt update && sudo apt list --upgradable && sudo apt upgrade && sudo apt autoclean && sudo apt autoremove

echo -e "${azul}Instalando o Java 8:${NORMAL}"
sudo apt-get install oracle-java8-installer

echo -e "${fundovermelho}Verificando se o Java foi instalado corretamente:${NORMAL}"
java -version

echo -e "${verdeclaro}O script está rodando no diretório:${NORMAL}" && pwd
echo -e "${vermelho}Fim da atualização${NORMAL}"

Esse e outros scripts poderão ser acessados no meu GitHub: https://github.com/Fernando-Eagle

See You later. 🙂

Análise do Livro “Arrume a sua cama – Pequenas atitudes que podem mudar a sua vida…e talvez o mundo.”

Quando ouvi a palestra do Almirante William H. McRaven em um serviço de compartilhamento de vídeo mundial, eu realmente pensei: “Que palavras poderosas ele diz!”. Todos que me conhecem sabem que sou admirador das biografias de grandes líderes ao redor do mundo, homens e mulheres que acreditaram em si, em sua equipe e no trabalho proposto para eles. Líderes esses que muitas vezes estavam no serviço militar do seu país, que também às vezes estavam à frente de equipes em empresas multinacionais, bem como eram empreendedores locais à frente unicamente de uma ideia ou projeto que tiveram na noite anterior ou há apenas uma hora. O fato é que me fascina essa história de uma pessoa qualquer (e não qualquer pessoa) simplesmente decidido se mover do lugar onde está e tomar uma atitude, um caminho ou uma decisão, e isso haver mudado e impactado sua vida e a de muitos ao redor, já que como comunidade de indivíduos nada do que fizermos ficará restrito a nós, mas se propagará como uma onda sônica, como uma pedra lançada na superfície estática de um lago num dia calmo, podemos ver as ondas se formarem na superfície e espalha-se por toda a extensão da mesma. Descobri meses depois que McRaven escreveu um livro baseado nesse discurso, intitulado: “Arrume a sua cama – Pequenas atitudes que podem mudar a sua…e talvez o mundo”

Em face a isso, e após haver ouvido aquele discurso por diversas vezes pude me identificar com alguns dos valores aprendidas pelo estimado líder, mas uma coisa me chamou a atenção, uma coisa que minha estimada mãe agora já com Deus sempre nos cobrava, arrumar a cama logo cedo. Éramos 9 irmãos em faixas etárias diversas, cinco rapazes e quatro garotas em dois dormitórios e agora algum tempo depois me pergunto: Poderia uma senhora vinda do interior do estado do Maranhão, sem instrução colegial avançada passar toda instrução para essa tropa, instruções estas que anos depois descubro que são em sua maioria as mesmas do time de elite das Forças Especias da Marinha Americana? Começar o dia com uma tarefa já efetuada, e com esmero, preparar sua farda ou vestimenta para o dia seguinte, manter suas coisas organizadas de maneira que saiba onde o que precisa e quando precisa? Saber que a vida é injusta mas que devemos estar preparados sempre pra atuar em uma solução de contorno e seguir em frente. Ela era somente uma ex quebradeira de coco, uma doméstica e alguém que sempre nos mostrou que sobreviver nesse mundo não era para qualquer um.

William “Bill” McRaven, um SEAL¹ nascido na Carolina do Norte, formado pela Universidade do Texas nos apresenta basicamente 10 lições de como prosseguir levando uma vida produtiva e proveitosa, baseado em seu discurso motivador de formatura na mesma universidade 37 anos após haver se graduado nela, e o que ele tem a dizer? dez lições de coisas simples, para mudar a vida de cada um e é o que eu passo a relatar sobre esse livro:

1. Comece o dia com uma tarefa feita:
Arrume sua cama. Isso segundo McRaven ele aprendeu no treinamento do SEAL, e por toda a vida que serviu ao seu país, o simples ato de arrumar a cama e fazer isso de forma descente lhe mostrou que começando o dia com uma tarefa bem cumprida, lhe dá entusiasmo para continuar com as tarefas do dia, e há grandes chances de você conseguir fazer essas tarefas e alcançar sucesso em todas elas, ou então de manter sua inspiração ao longo do labor sabendo que já concluiu uma parte da labuta diária, ou ainda na pior das hipóteses poder voltar para uma cama arrumada, que o acolherá e lhe dará uma noite excelente e reparadora, preparando-o para o dia seguinte. Ele assevera que pessoas que conheceu, de grandes cargos à cargos menores, as pessoas que começavam o dia com uma tarefa bem executada, mantinha seu foco e motivação durante todo o dia, de forma que não poderiam ser facilmente demovida de seus propósitos, pois em suas mentes já haviam vencido uma batalha e até o final do dia, haveriam ganho a guerra diária.

2. Você não vai conseguir sozinho:
Encontre as pessoas certas para ajudar você. Durante o treinamento no SEAL Team, especificamente das equipes de remo em barcos de 3 metros, Bill McRaven pode experimentar o fato de que pertencendo à uma equipe sempre teremos que aprender a ajudar e a ser ajudado para a conquista de um objetivo comum. O objetivo comum dos aspirantes à SEAL eram muitas das vezes vencer a área de arrebentação das ondas, prosseguir mais alguns quilômetros e retornar com segurança à zona de partida. A importância de encontrar excelentes parceiros de remo nos ilustra a importância de encontrarmos pessoas certas para ajudarmos a vencer as ondas da vida, e que nem sempre os aparentemente mais fortes irão responder às missões que se apresentarão, a maioria das vezes serão aqueles que mais se esforçam, que mais se empenham ao seu lado, quem lhe ajudarão a chegar com segurança à terra seca, onde poderão juntos colocar o barco pesado no chão. Fazer os relacionamentos certos, encontrar as pessoas certas para integrar seus projetos, e é claro você integrar os projetos delas, tudo isso é demonstrado e analisado por McRaven na atitude de remar em equipe, num típico dia de treinamento na baia de Coronado.

3. Tudo o que importa é o tamanho do coração:
Atitude e coração podem ser mais fortes que outras vantagens. Pessoas com paixão pelo que fazem são na maioria das vezes muito mais vantajosas do que as pessoas com maiores qualidades técnicas e habilidades físicas. Durante o curso de formação do SEALs um grupo de recrutas formados apenas por aqueles considerados muito baixos para os padrões das forças especiais, se sobressaiu em quase todas as atividades, foram desafiados diversas vezes a desistir ou a provar o contrário do que todos esperavam que eles fizessem, mas eles tinham o coração focado no objetivo de se tornarem membros de uma das mais respeitadas unidade de forças especiais do mundo, eles tinham paixão! Faziam o que faziam não apenas porque precisava ser feito, mas porque queriam fazê-lo e fazer na melhor maneira possível. Atitude e coração, não basta ser o mais preparado tecnicamente, tem que querer fazer e fazer sempre o melhor.

4. A vida não é justa:
Siga sempre em frente. Quando muitas das vezes ocorrem inconformidades em nossa trajetória de vida, temos muitas vezes vontade de parar, sentar e chorar ou ainda nos lamentar por tudo, pela educação pífia que tivemos na infância, por nossos pais não nos terem dado amor suficiente etc. Nesse capítulo do livro e do discurso do Almirante, ele nos relata que muitas vezes os aspirantes à SEALs eram punidos por pequenas infrações tais como uma mancha na fivela do cinto à qual deveria estar reluzente, ou por um vinco faltante ou incorreto no seu uniforme, diante dessa situação os instrutores os enviavam imediatamente com roupa e tudo para mergulharem no mar, e na volta se revolverem na areia até que cada parte do seu corpo estivessem coberta de areia e isso não era tudo, o resto do dia deveriam permanecer com essa roupa e todo o equipamento necessário para o desenvolvimento do treinamento, ou seja ninguém era poupado para trocar primeiro as roupas molhadas ou ainda tomar um banho e se por pronto. O ensinamento desse episódio é que não importa o que acontecesse o recruta sempre teria que seguir em frente, normalmente, não importando como estivesse parar não era uma opção. Talvez você e eu não tenhamos tido até então a vida que desejávamos, mas que isso não nos impeça de ir à diante e sempre em frente, não importa o que aconteça.

5. O fracasso pode tornar você mais forte:
Não tenha medo do “circo”. O circo em linguagem corrente se refere a um lugar de diversão e distração onde vamos para ver atrações incomuns na vida diária. O ‘circo’ no circuito de treinamento dos SEALs é bem parecido, mas com um detalhe: as “atrações” são os recrutas que não atingiram os padrões de treinamento durante o dia, ou não conseguiram terminar as tarefas a eles destinadas o que os tornavam automaticamente eleitos a permanecerem mais duas horas executando as mais extenuantes atividades de exercícios físicos. Eram a “atração” para seus instrutores e eram feitos para quebrar o corpo e o espírito do treinando, fazendo com que o mesmo desejasse desistir do curso o que muitas vezes ocorria. Entretanto o ilustre escritor nos narra que após cada sessão no “circo” percebeu que seus resultados nos exercícios regulares estavam melhorando, quer seja na natação, na corrida, no rapel ou qualquer outra atividade na qual tivesse treinado aquelas duas horas à mais no “circo”. O ensinamento aqui é: Ao cair no circo você pode desistir pois se sente um azarado, ou pode aproveitar as situações adversas nas quais você terá que se esforçar mais, para se preparar para suportar com mais facilidades as privações que virão e se fortalecer para se destacar em meio aos demais.

6. Você precisa ousar mais:
Seja criativo e inovador. Uma das coisas mais marcantes no treinamento do SEAL é a pista de obstáculo na qual o aluno tem que se arrastar por uma corda com distância de 30 metros entre uma torre e um poste de 9 metros de altura, durante muitos anos o recorde desse obstáculo não foi quebrado até que um treinando teve a idéia de arriscar, ao invés de simplesmente se balançar pela corda pra vencer o percurso ele deslizou com a cabeça à frente em direção ao final, conseguiu fazer algo inédito quebrando o recorde anterior e escreveu seu nome na história, foi criativo e inovador numa área onde um método efetivo já havia sido homologado. As forças especiais britânicas, chamadas de SAS tem um lema: “Who dare wins” ou seja: “Quem ousa vence”, este lema foi adotado por mais 8 unidade de forças especiais ao redor do mundo (segundo a wikipedia , acessado em 27/05/2018 às 20h52min- GMT -3 ZULU). Muitas vezes o que precisamos é apenas ousar um pouco mais, ir um pouco mais além, ser mais criativo e inovador, ver a coisas com uma forma diferente dos outros e ter a ousadia de seguir essa visão, dessa forma escrevendo nossos nomes na história.

7. Enfrente os tiranos:
Não fuja dos tubarões. Uma das principais preocupações durante todo o curso de operadores de combate é formar indivíduos que consigam superar seus medos e más espectavivas de sucesso, todos são instados a não se importarem com a ferocidade e o tamanho do inimigo, num desses exercícios há o de natação noturna na qual os instrutores informam aos treinandos de que ao nadar ou mergulhar à noite poderão encontrar tubarões de várias espécies, inclusive o tubarão branco. Mas a atitude de um operador deve ser se manter sereno e nunca fugir de um tubarão, não aparente ter medo e se ele se aproximar demasiadamente “deve-se dar um soco no fucinho e ele fugirá”. Essa lição os leva a refletir que em todas as áreas da vida haverão tubarões, tiranos dos mares que acham que podem simplesmente intimidar pela sua presença, mas se você não demonstrar medo, e socar o fucinho deles (talvez não de forma literal) eles fogem, às vezes sem palavras somente com atos, como o Almirante nos relata do seu trato com Saddam Husseim, eles já se colocam em suas posições e de lá não sairão. Não deixe que os tubarões crescam em importancia em sua vida, enfrente os tiranos.

8. Mostre-se à altura da ocasião:
Dê o seu melhor, mesmo nos momentos mais sombrios. Umas das missões mais comuns aos “homens rãs” é a aproximação de barcos e submarinos em total silêncio em mergulhos na escuridão, apenas com uma bússola e um medidor de profundidade como instrumentos, essa operação é utilizada quer para sabotagem ou para abordagem da embarcação. Para essas missões não basta apenas saber o caminho a seguir, tem que se dar o melhor de suas forças e estar no auge da forma física, ou seja se preparar e estar à altura da ocasião. Não se pode esperar que um operador nade 6,5 Km com equipamentos e ao chegar no objetivo simplesmente esteja cansado demais para iniciar uma ofensiva contra o inimigo, inimigo este que estará descansado e esperando, o operador tem que estar altamente preparado e motivado, é dar o melhor de si, podemos estar sem iluminação ambiente ou artificial mas a tarefa será cumprida! Na vida haverão muitos momento nos quais estaremos exaustos e sem uma iluminação de idéias adequada, nestes momentos devemos manter-nos sempre à altura destas ocasiões, nos manter motivados e fazer o trabalho proposto, cumprindo a tarefa que nos foi incumbida.

9. Dê esperança às pessoas:
Cante, mesmo quando estiver com lama até o pescoço. Uma das etapas mais duras do treinamento segundo McRaven foi ficar afundado na lama até o pescoço durante horas, com o objetivo de fazer desistir aos fracos de mente e corpo, os instrutores seduziam dizendo que bastavam 5 alunos desistirem para o resto grupo ganhasse recompensas como sair da lama, café quente e canja de galinha. Durante essa série de investidas psicológicas alguns alunos começaram ceder a esse pensamento, ao passo que um dos alunos até se moveu na direção dos instrutores, entretanto se ouviu ao fundo uma voz, uma única voz entoando uma canção que trouxe esperança ao grupo ao que imediatamente o aluno deu meia volta e retornou para junto dos seus companheiros. Imediatamente a isso todos começaram a cantar, os instrutores ameaçaram de aumento no tempo de permanência na lama, mas o grupo não parou, a esperança já havia irradiado todos eles de forma que o calor daquela canção estava em todo o corpo deles e resistiram até o amanhecer. Sei que quando estamos atolados de problemas, o mais lógico é praguejar, já fizemos muito isso, mas essa lição nos ensina que devemos irradiar esperança. Uma citação bíblica antiga nos diz: “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança.” e uma vez que tenha essa esperança, irradie-a para aqueles que estão ao seu redor, e estes irradiarão aos demais e logo todos ao seu redor estarão esperançosos. Creio que uma dos problemas mais complexos da sociedade atual seja a falta de esperança, por isso uma vez que você a tenha alcançado não se esqueça de dá-la as pessoas.

10. Nunca, jamais, desista!
Nunca toque o sino. Desde o primeiro dia do curso de formação de forças especiais da marinha americana, os alunos são apresentados à oportunidade de desistir, apenas deverão tocar o sino de bronze brilhante que fica no pátio principal. Com isso poderão evitar passar por extenuantes e doloridos períodos de exercícios físicos, evitar passar por sessões de condicionamento mental, evitar horas extras de exercícios, de xingamentos e provocações dos veteranos e enfim, poderão retornar às suas vidas civis confortáveis e calmas. Mas como é dito a todos os alunos também: Se arrependerão pelo resto de suas vidas se tocarem o sino. Se você desistir muitas das vezes pode se tornar um hábito, muitas pessoas não conseguem terminar seus projetos porque simplesmente se acostumaram a desistir, a parar no meio do percurso ou ainda a nem começar pois preocupam-se com os diversos obstáculos que terão que enfrentar. No curso do SEAL não é prometido nada alem de esforço, exercícios e obrigação de dar o seu melhor, se quiser fazer parte dos melhores então desistir, não é uma opção e aquele sino está lá apenas demonstrar o que não deve ser feito. Claro que ao longo do curso muitos tocarão aquele sino, e sempre terão “seus motivos e desculpas”, dos 150 iniciais apenas 37 se formaram na turma do Almirante McRaven apenas um quarto do total se tornaram aptos a estar entre os melhores. Se quisermos prosseguir entre as melhores pessoas dessa vida temos que ter em mente nunca desistir, nunca tocar o sino, não se trata de seguir cegamente um objetivo e sim saber que uma vez que tenhamos um objetivo claro e uma meta alcançável (muitos já se formaram no curso SEAL) então não devemos desistir, sob pena de arrependimento para o resto da vida (imaginem quantos não vivem dizendo: “Eu poderia ter sido um SEAL”).

Finalmente gostaria de relembrar as palavras do Comandante McRaven, se apenas mudarmos a vida de 10 pessoas ao nosso redor…Você sabe o impacto disso? Comece a influenciar agora. Essas são lições simples de um homem que passou 37 anos numa das instituições mais respeitadas do mundo, que esteve em diversas partes do mundo e esteve com um grupo muito grande de pessoas, de “grandes generais a soldados rasos” como ele se referiu, portanto não importa se você é o grande diretor de uma empresa ou se apenas um assistente em alguma tarefa. Comece arrumando sua cama hoje. Leiam o livro não se contentem com esse resumo. See You later 😉

¹ SEAL (do inglês Sea, Air and Land) forças especiais da Marinha Americana com capacidade de operar no mar, ar e terra. São os mergulhadores de combate dos quais foram inspiradores para diversas forças de mesmo emprego ao redor do mundo, como no Brasil os GRUMET’s (Grupo de Mergulho Tático).

 

Detalhes da Obra:

  • Título: Arrume a sua cama – Pequenas atitudes que podem mudar a sua vida… e talvez o mundo

  • Autoria: William H. McRaven

  • Capa: Dura

  • Editora: Academia

  • Ano de edição: 2017

  • Páginas: 128

  • Idioma: Português

  • ISBN: 978-85-422-1102-3

Fonte:

https://www.theguardian.com/books/2017/jul/30/make-your-bed-little-things-change-life-maybe-world-admiral-william-mcraven-digested-read

https://en.wikipedia.org/wiki/William_H._McRaven

https://youtu.be/pxBQLFLei70

VMware VCenter Converter – Convertendo Máquinas Físicas em Virtuais

1 – INTRODUÇÃO
Começando mais um post sobre VMware®, gostaria também de os levar a uma reflexão: uma das maiores impulsionadoras das grandes invenções é justamente a necessidade, e para iniciar o assunto que leva o título, direi que talvez você tenha a necessidade de converter uma máquina física em uma virtual. Quem vive prestando suporte a usuários do SO da microsoft sabe que esse público está acostumado à forma como aquele ambiente trabalha. Agora imagine que você dispõe de uma máquina física com todos os plug-ins e softwares necessários ao seu dia-a-dia de prestador de suporte e consultoria e, necessite se deslocar por várias cidades, quiça por estados da federação, para prestar um suporte com qualidade? Nasce a necessidade da conversão de uma máquina física em uma máquina virtual.

Agora vamos à algumas considerações: Porque não criar uma máquina virtual e preparar todo o ambiente? Da minha forma de ver as coisas, não existe nada de errado com isso, ademais você poderia até efetuar aquele “bota fora” de arquivos e aplicativos que não necessita mais. Porém quando se tem programas proprietários dos quais a reinstalação necessitaria de entrar em contato com o suporte do desenvolvedor proprietário ou alguns dos quais não se encontra mais o instalador(e possivelmente não os irá encontrar na internet), sinto que o melhor seria efetuar a conversão e cortar caminho, que na nossa área é muito importante. Também advogo que o processo de conversão torna-se um aprendizado sem igual. A ferramenta que utilizaremos é nada mais nada menos que VMware vCenter Converter Standalone™, que pode ser baixado direto no site (https://my.vmware.com/en/group/vmware/evalcenter?p=converter). Então passemos à aplicação prática dessa tarefa, ou seja, Hand on!

2 – A MÁQUINA A SER CONVERTIDA
A máquina a ser convertida é um LENOVO™ i3 desktop com sistema Windows7® 32bits – 4Gb de memória RAM e HD de 320 – uma guerreira de 3 anos de serviços prestados, e que agora iria se juntar ao laboratório de pesquisas de redes e infraestrutura de TI, mas que ao longo desses 3 anos nos rendeu extensos aprendizados em sistemas legados, e outros que utilizam sobretudo a nova marca de segurança por token digital.

3 – INSTALANDO A APLICAÇÃO:

3.1 – Baixe o programa VMware vCenter Converter Standalone Client no link acima, e instale normalmente o programa à moda do windows (next, next, finish), nesse momento ele como a grande maioria de programa for windows cria um atalho na área de trabalho.

4 – PREPARANDO O AMBIENTE DE CONVERSÃO:

4.1 – Clicando no ícone do vCenter Converter o programa nos apresenta uma janela onde temos as seguintes opções: “configure machine” e “convert machine”.

4.2 – Clicando em “configure machine” (configurar máquina) o programa nos apresenta a tela de configuração com diversas opções, a documentação de utilização do software é rica em opções (enquanto escrevo esse artigo, ainda não consegui explorar todas), mas para esse momento nos bastará apenas a segunda opção (convert machine).

4.3 – Clicando em “convert machine” (converter máquina) o programa já apresenta a tela “conversion” e nos solicitará que indiquemos o “source system” (origem do sistema), onde temos o “select source type” (selecione o tipo de origem): “powered on” (ligada) e “powered off” (desligada), nesse ponto devemos selecionar “powered on” e logo abaixo clicando na seta dropdown a opção “This local machine” para que o programa entenda que a máquina a ser convertida é a própria que está em execução.

4.4 – Na próxima tela vem a secção “Destination System” na qual devemos selecionar a “destination type” – em nosso caso: “Vmware Workstation or other VMware virtual machine” – e “Select VMware Product” que em nosso caso setamos para: “VMware Workstation 11.x/12.x” dado ao nosso VMware Player estar na versão 12, talvez você deva selecionar outra opção dado suas necessidades.

4.5 – Em segida temos a seção “Options” onde podemos editar as partições a serem copiadas na conversão (Data to opy), os “Devices” a serem editados e as configurações que julgamos serem necessárias para essa conversão, ou seja, para que sejam replicadas na máquina virtual que virá a ser criada.

4.6 – Finalmente temos a secção “Summary” onde podemos verificar todas as configurações setadas até aqui, e verificar se estão configuradas de forma correta, uma vez que essa será a imagem da nossa nova máquina virtual, que atenderá à necessidade à qual delineamos no início. E finalmente clicamos em “Finish” para iniciar a próxima fase.

 

5 – CONVERTENDO:

5.1 – Nessa fase nos é apresentada uma tela com indicativo de identificação de tarefa (Task ID), indicação de trabalho alocado (Job ID), origem e destino previamente configuração por nós (source, destination), status com uma barra de progresso, tempo de início (dia e horário) e tempo estimado de término, este último importante se você tem agendado outras tarefas e se deseja ter uma estimativa de quanto tempo levará o processo, que em geral é rápido levando-se em consideração cada quantidade de dados a serem copiados e convertidos.

5.2 – Finalmente nos é apresentada a tela com o status de completa a conversão (“Completed”) indicando que a conversão foi terminada, se tudo correu bem até aqui nossa máquina virtual está pronta pra ser utilizada.

 

6 – UTILIZANDO:

Após transportar a pasta contendo os arquivos da VMware para outra máquina rodando LinuxMint (veja meu post anterior ) iniciamos a máquina virtual windows recem convertida, e agora como diriam alguns: “É somente correr pro abraço”.

 

 

Me despedi da máquina física entregando-a ao pessoal do grupo de segurança de infraestrutura, sabedor de que a “alma” da mesma continuaria comigo, onde quer que eu fosse, pelo tempo necessário, e mais um capítulo dessa minha saga com as VM’s da vida se encerrava. Até a próxima e See You later! 🙂

REFERÊNCIAS:

Download: https://my.vmware.com/en/group/vmware/evalcenter?p=converter
Manual: http://www.vmware.com/pdf/convsa_61_guide.pdf
Site de apoio: https://www.vivaolinux.com.br/artigo/Convertendo-sistemas-fisicos-em-maquinas-virtuais?pagina=4

VMware Player e VMware Center Converter  são marcas registrada de VMware

Windows é marca registrada de Microsoft Company

Logan – O fim de uma era…com honra!

Logan

Aprendemos desde cedo que toda saga tem início meio e terá um fim, mas que dizer de alguém que nasceu para ser “imortal” ? Logan (Hugh Jackman) ou wolverine como nos acostumamos a chamá-lo, sempre foi um mutante do qual não se sabia dizer muita coisa, suas ações traduziram seu caráter, sua vida (e que vida!) testemunha por si, e seus amigos especialmente aqueles que lutaram ao seu lado até o fim sabem que tudo o que ele realmente ambicionava, era saber qual o seu lugar nesse mundo, onde mutantes e não mutantes vivem muitas das vezes sem sequer saber a guerra que é travada para manter o equilíbrio.

Logan e Laura/X-23

Em pleno ano 2029 agora convertido a cuidador do seu mentor e amigo Charles Xavier (Patrick Stewart), nalgum lugar na fronteira mexicana (sim ela ainda está lá nesse futuro) contando apenas com a ajuda do mutante Kaliban (Stephen Merchant), apenas quer viver um dia de cada vez enquanto aguarda a ação de um veneno, supostamente liberado em seu corpo pelo adamatium ali colocado . De repente algo o golpeia como nunca antes o haviam feito, a chegada de uma mutante especial e com características totalmente similares às suas, o fazem repensar em coisas como: família, paternidade, e legado. Vemos um Logan deixar para trás seu refúgio, levando consigo seu amigo Xavier e a mutante recem chegada Laura/X-23 (Dafne Keen) para um lugar fictício e que inicialmente só existiam em suas revistas em quadrinhos (incrivelmente sobre os X-MEN), ao longo dessa jornada se vê convertido em um pai cuidadoso (sim, biologicamente ele é pai da X-23), o qual tenta ensinar alguma coisa para a mutante embrutecida por anos em cativeiro. Aqui vemos um Logan doente, mas resignado, nunca reclamando de suas feridas e tampouco de sua sorte, vemos um Xavier tentando ligar pai e filha numa família, entretanto não houve tempo para tal. Assim como viveu ele morreu, lutando, como qualquer guerreiro gostaria de morrer, da forma mais pura e límpida, em combate e derrotando seu oponente.

Sei que anos se passarão, mas nunca esqueceremos Logan, o X-MEN que não movia o vento, não tinha telecinese, não lançava raios, mas acima de tudo lutava e nunca se entregava, tanto que nem na sua morte o fez. Não seria essa a característica mais marcante da raça humana? Mutante ou não?

Descanse em paz…Logan #Wolverine. See you later.

Ficha Técnica:

Elenco

Personagem – Ator/Atriz

Logan – Hugh Jackman
Charles Xavier – Patrick Stewart
Laura/X-23 – Dafne Keen
Donald Pierce – Boyd Holbrook
Caliban – Stephen Merchant
Dr Zander Rice – Richard E. Grant
Gabrilella – Elizabeth Rodriguez

Direção: James Mangold

Linux Mint – Parte II – Instalando o VMware workstation Player 12

Fonte:https://www.vmware.com/files/images/vmrc/VMware_logo_gry_RGB_300dpi.jpg

Se você como eu, tem a necessidade de realizar testes, montar e mexer com servidores ou ainda, utilizar programas os quais não foram projetados para a plataforma que você utiliza no seu dia a dia, creio que existe a necessidade de instalação de um gerenciador de máquinas virtuais, até porque nos dias de hoje ter mais de uma máquina física para estudo e trabalho é um luxo pra poucos no país que vivo. Diante dessas premissas, surge a necessidade de escolha de qual o melhor gerenciador de máquinas virtuais (virtual machines), e paixões à parte, utilizei algumas das opções grátis disponíveis no mercado, entretanto por questão de escolha pessoal, ora utilizo o VMWare Player (no futuro posso mudar de opinião, pois tudo é passível de mudança). Lembro-lhes que já o utilizo desde quando usava Ubuntu (ver referências anteriores)
Então como estamos dizendo hoje no mundo do treinamento e desenvolvimento de soluções de TI, passemos à descrição da instalação no Linux Mint, distribuição a qual estou utilizando nesse momento, veja o meu post anterior sobre isso.

Vamos fazer isso da maneira mais prática possível:

1 – Vamos baixar o pacote de instalação no site da Vmware, no endereço abaixo:

https://my.vmware.com/en/web/vmware/free#desktop_end_user_computing/vmware_workstation_player/12_0

2 – Salve numa pasta comum, pode ser a de downloads;

3 – Como ele é baixado com um nome bem grande e uma extensão do tipo *.bundle, achei melhor renomeá-lo para um nome mais curto, já que vamos comandar no shell (modo texto) para isso, abra o terminal, navegue até a pasta download e comande:

$ ls *.bundle
VMware-Player-12 .0.1-3160714.x86_64.bundle

$ mv VMware-Player-12\ .0.1-3160714.x86_64.bundle  VMware.bundle

$ls *.bundle

VMware.bundle

4 – Agora comandaremos ainda no modo texto a instalação, primeiramente tornando o arquivo *.bundle executável, para que o mesmo cumpra bem sua missão para o qual foi designado, seguem os comandos:

$ chmod 777 VMware.bundle

4.1 – o resultado é que o mesmo passará a ter aquela cor verde de executável (eu uso o shell puro) e a aparência deverá ser mais ou menos assim:

Screenshot at 2016-02-14 12:02:21

 5 – Agora iniciamos a instalação propriamente dita, comandando o arquivo VMware.bundle para que rode seus scripts, para isso recorremos aos poderes do super usuário (sudo = super user do it) e colocando o ‘./’ que sinaliza que queremos a execução daquele arquivo, veja abaixo:

$ sudo ./VMware.bundle

Extracting VMware Installer…done.

5.1 – Após a extração dos arquivos, começamos a ver as telas gráficas normais de instalação:

Screenshot at 2016-02-14 12:04:20

Tela de instalação inicial com seleção de aceitar os termos.

Screenshot at 2016-02-14 12:05:02

Tela na qual solicita a informação de uma chave de licença, não precisa informar nada, clicar em “Next”

Screenshot at 2016-02-14 12:05:08

Tela indicando que a instalação será iniciada com componentes, deve-se clicar em “Install”

Screenshot at 2016-02-14 12:08:43

Tela indicando que a instalação foi um sucesso!

6 – Após a instalação se você tiver a curiosidade de clicar no menu geral do Linux Mint (eu uso a versão Mate), e digitar em pesquisar “vmware” já verá o ícone do nosso programa lá, como criar ícone na área de trabalho é muito simples não detalharei aqui (até porque não uso), mas ao clicarmos pela primeira vez no mesmo nos é apresentada uma tela de registro de e-mail, coisa simples e inofensiva, como abaixo:

Screenshot at 2016-02-14 19:54:30

 

7 – Logo a seguir o programa propriamente dito está em operação, pronto pra serem criadas as máquinas que desejamos trabalhar e/ou importar de outros gerenciadores (na verdade migrei as minhas de outra plataforma).

Screenshot at 2016-02-14 19:55:02

 

Em resumo, não há muito mais que se possa dizer, a não ser como o próprio pessoal da VMware diz: “Hands on”. Bom trabalho e See You Later.

Fonte: VMware Workstation 12 Player for Linux Documentation Center

A Adoção e Migração para o Linux Mint – Parte I

linux_mint_label_1Há algum tempo estou em trabalho de migração do ambiente windows para o linux, não tem sido uma tarefa fácil haja vista a dificuldade que havia em compatibilizar minhas atividades laborais, acadêmicas e pessoais diárias à grande gama de aplicativos utilizados no ambiente da gigante de Redmond. Ocorre que ao longo desta migração e após testar algumas distros amigáveis, outras nem tanto, decidi me ater à distribuição Linux Mint em ascensão e que parece possuir um ambiente estável, amigável e seguir os ditames da corrente Debian/Ubuntu.

Nos próximos posts estaremos demonstrando como instalar e configurar alguns aplicativos considerados básicos, além de ferramentas imprescindíveis para o desenvolvimento de trabalhos do tipo office, CAD e etc. Siga-nos e estaremos construindo o conhecimento através dessa ferramenta de colaboração, que fará com que nos aperfeiçoemos cada dia mais e mais. See You later. 😉

Creed – Nascido para lutar.

Creed-07

Assistir Rocky Balboa (Sysvester Stallone) em mais uma das suas incursões ao mundo do boxe parece um tanto quanto nostálgico, mas dessa vez não estamos assistindo à reprises dos Rockys anteriores e sim, vendo a história de um sexagenário que treina o filho do que foi o seu maior rival, e amigo. É a história repetindo seu ciclo, agora Rocky (Sly) troca de papel e é o ex pugulista velho e treinador e Adonis Creed (Michael B. Jordan) é boxeador novato em busca de um sonho de conquista. Mas num final supreendente teremos a sensacional revelação de que nem tudo é por uma simples ira interior, ou incompreensão, mas sim para provar que na vida somos aquilo que acreditamos e lutamos e nunca aquilo que disseram ou mostraram de nós. Não somos um erro, temos uma identidade que é que somos “nascido para lutar”.

See you later 🙂 !

Fernando “Eagle” de Sousa.

Ficha Técnica:

    • Michael B. Jordan – Adonis Creed
    • Silvester Stallone – Rocky Balboa
    • Tessa Thompson – Bianca
    • Phylicia Rashad – Mary Anne Creed

Direção: Ryan Coogler

filme-Creed

ORAÇÃO DOS FUZILEIROS NAVAIS

Fuzileiro_Naval_logo

ORAÇÃO DOS FUZILEIROS NAVAIS!!!

Tu que es o meu criador,
Que me tornaste um ser anfíbio
Com capacidade além do normal
Me forjou diferente dos outros combatentes
Acompanhou-me durante minha vida
Esteve do meu lado durante minha formação
Sagrou-me com meus pés marrons,
Característica da superação dos meus limites.
A ti devo a pele que possuo,
Que resiste ao frio e ao calor.
O senhor nunca deu-me um fardo leve
E por isso agradeço.
Não te peço vida fácil nem mansidão.
Quero a GUERRA e o FRIO, quero conhecer a morte de perto,
Pois meu destino é ser o que sou.
E quando olhares para o céu
Verás a morte descendo de
Para-Quedas,
Se olhares para o mar
Verás a origem de nosso nome
O senhor nos tornastes homens sem iguais
na guerra ou na paz!
Somos os Fuzileiros Navais! ADSUMUS! UHAAAAAAAA!!!!!!

Fuzileiro_Naval

Créditos:

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Resolvendo o problema do VMware Player no Ubuntu 15.04 Vivid Vervet.

Como coloquei pra funcionar o VMWare Player após migrar do Ubuntu 14.04 LTS para o 15.04 Beta

Sendo este minha contribuição a título de artigo sobre GNU/Linux, gostaria de fazê-lo de forma simples e clara. Meu problema começou quando efetuei a atualização do Ubuntu 14.04 LTS para a versão 15.04 Beta (Vivid Vervet), ouvi falar muito bem da atualização e fiquei entusiasmado com a possibilidade de contribuir para o projeto.

Após a atualização(que demorou um pouco devido à minha conexão), passei a efetuar as verificações de praxe, se a placas de rede e vídeo estavam operacionais, principais programas funcionando e aproveitando para testar a performance do sistema em si. Ocorre que quando coloquei pra rodar o VMware Player o mesmo não inicializava, apresentava uma mensagem em alerta:

“Before you can run VMware, several modules must be compiled and loaded into running kernel.” Com as opções “Cancel” ou “Install”.

Como todo entusiasta escolhi a opção “Install” (Eu e todo mundo que se deparou com isso pelo que eu pesquisei na net), após uma série de processamento demonstrado numa caixa de diálogo terminava sempre em “Unable to start services. See log file /tmp/vmware-root/vmware-modconfig-****.log for details.” (foram vários desses logs). Pergunta daqui, pesquisa dali, testei diversas soluções postadas aqui mas com outras versões, porém sem sucesso, até que localizei na web (no site: https://wiki.archlinux.org) o problema e a solução descrita abaixo, depois de resolvida, parece muito simples.

Ao que parece já é um problema conhecido do pessoal do site (diversas ligações externas em hiperlinks), o kernel 3.19 do Ubuntu 15.04 causa uma falha de criação da conexão virtual para que o Vmware Player possa funcionar com perfeição, desse modo criou-se um patch para essa correção (você pode acessar e ver aqui: http://pastie.org/9934018) que deve ser aplicado conforme passo a descrever:

1 – Baixe o patch na pasta /tmp digitando no terminal:

$ curl http://pastie.org/pastes/9934018/download -o /tmp/vmnet-3.19.patch

2 – Acesse a biblioteca do vm e extraia o arquivo vmnet conforme a seguir:

$ cd /usr/lib/vmware/modules/source

# tar -xf vmnet.tar

3 – Aplique a correção:

# patch -p0 -i /tmp/vmnet-3.19.patch

4 – Recrie o arquivo:

# tar -cf vmnet.tar vmnet-only

5 – Remova os arquivos de sobra:

# rm -r *-only

6 – Recompile os módulos:

# vmware-modconfig –console –install-all

Pronto. O VMware Player voltou a funcionar e startou a apliance que eu tinha anteriormente, espero que possa ter sido de grande valia a todos. See you later 😉

Fernando “Eagle” de Sousa

VM_Funcionando